Segunda iteração do spin-off de Harry Potter, o filme segue Newt Scamander (Eddie Redmayne) em mais uma viagem pelo mundo, novamente expandindo o mundo mágico da série para além da inglaterra. Desta vez a maior parte da aventura se passa na França. Ao contrário do filme anterior, que mostrou um pouco mais da organização do mundo mágico nos Estados Unidos, este filme explora um pouco mais os posicionamentos do Grindelwald enquanto este forma sua organização.
O filme deixa de lado a premissa de busca por animais fantásticos (embora eles ainda façam suas aparições) e começa a desenhar as bases de fundação para o que um dia virá a ser a primeira guerra bruxa. Grindelwald e Dumbledore vão ganhando importância e Newt e seus amigos acabam sendo envolvidos no conflito entre os dois.
O filme mantém o jeito único de Newt de lidar com situações de conflito, que é refrescante em filmes de ação e aventura. Mas a ação aumentou do primeiro filme para este, e o uso de magias também. O filme é mais sombrio em seus temas que o anterior, conforme saímos do otimismo dos anos 20 e nos aproximamos dos anos pré-segunda guerra. Embora com alguns subterfúgios muito novelescos, o filme nos deixa curioso de para onde irão as próximas iterações da série (com fortes sugestões na internet de que o terceiro filme se passará no Brasil).
No geral esse segundo filme de Harry Potter sem Harry Potter se sustenta melhor que o anterior, mesmo que ainda seja bastante baseado em nostalgia da primeira série e com bastante fanservice.