CRÍTICA – ALIEN: COVENANT

Alien: Covenant é o sexto filme da franquia Alien e se mostra uma mistura de tentativas: uma parte tenta recuperar elementos icônicos dos primeiros filmes da franquia e a outra tenta emplacar uma ficção científica interessante e construtiva. Confira o que achamos!

Dirigido por Ridley Scott e escrito por John Logan, Jack Paglen e Michael Green.
O elenco principal é composto por Michael Fassbender, Katherine Waterson, Billy Crudup e Danny McBride.

Tripulantes da nave colonizadora Covenant acordam a anos de chegarem ao planeta colônia a que se dirigem por injúrias mecânicas na estrutura da nave. Após conseguirem fazer os reparos, encontram um planeta que parece ser uma alternativa mais próxima para a construção de uma colônia espacial e decidem pousar para estudar as características do ambiente. Lá, encontram um sobrevivente de uma viagem espacial antiga e destroços de sua nave, bem como formas de vida que parecem ser hostis, necessitando uma fuga rápida daquela atmosfera.

Reviver uma franquia cheia de altos e baixos não é fácil, mas dá-se o mínimo de credibilidade ao lembrar que é seu criador que voltou a manipular os rumos da história envolvendo o “xenomorfo”. Ridley Scott tenta trazer a magia excelente que possuiu o primeiro filme, de 1979, mas são suas ideias atuais que fazem com que o resultado não seja tão satisfatório. Ao passo que Alien, O Oitavo Passageiro foi inovador na década de 1970, Covenant se mostra superficial demais na década atual. Os elementos que fizeram a ficção científica se fundir com horror são transplantados nesse filme sem o mesmo tato para construir uma narrativa assustadora e relevante, por exemplo:
Há a tentativa de criar uma protagonista feminina forte como foi a Ripley nos filmes anteriores, o que é frustrante, pois parece que a franquia se sustenta no mesmo elemento sem o presentear com algo novo. Há, também, a tentativa de criar suspense envolvendo a criatura alienígena, o que não funciona, pois o que ajudou a criar o recurso em 1979 foi a pouca exposição da criatura (falta de tecnologia + baixo orçamento), nesse filme há uma criatura que é exposta (CGI exagerado) o tempo todo!
De resto, é uma história mediana, com alguns pontos novos e algumas explicações de linhas soltas que ficaram em Prometheus (filme anterior, de 2012), com um tempo de tela bem aproveitado e atuações convencionais, sem nada muito novo ou fora do normal.

Em relação a pontos altos, o design de produção é excelente. É um filme que explora muito de mortes sangrentas e um gore mediano, tudo muito bem construído numa fotografia que evoca o melhor do CGI estrutural atualmente. A criação computadorizada do alien é muito boa e mostra fidelidade e cuidado em sua produção, ainda que a exposição exagerada acabe com o gosto insinuante da criatura. As tomadas são sempre aproveitadas de forma muito detalhista, o que atribui ainda mais credibilidade ao trabalho impressionante feito na cinematografia.

Há conclusões simples para o porquê de Alien: Covenant não ser a ficção científica relevante e incrível como buscava ser. Uma franquia de mais de 30 anos beber do seu material original é perfeitamente normal, mas é necessário algo novo para que ela não fique estagnada em ser ‘mais do mesmo’. E, claro, é necessário que o que for criado de novo para a franquia seja racionalmente relevante, como ela foi um dia.

Confira o trailer:

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Sétima Cabine

Writer & Blogger

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