CRÍTICA – ATÉ O ÚLTIMO HOMEM

Mel Gibson está de volta, mostrando ao público o amor e fidelidade que um homem pode ter a Deus e a violência da guerra. O diretor conhecido por filmes incríveis como Coração Valente, Paixão de Cristo e Apocalypto, volta com um dos filmes mais interessantes do ano. Indicado a 6 Oscars, Até o Último Homem conta a historia de Desmond T. Doss, o soldado adventista que durante a Segunda Guerra Mundial, teve uma batalha pessoal com o exército americano pelo fato dele querer servir como médico e se recusar a pegar em armas.

A direção do Mel Gibson é excelente, a forma como ele mostra a violência da guerra é feita com bastante clareza. Ele está novamente indicado ao Oscar de melhor diretor, após ter vencido em 1996 por Coração valente. O interessante do filme é o modo que o diretor mostra o crescimento do personagem e todos seus momentos, do treinamento do exército até a guerra.

Porém, o grande problema é o roteiro. Ele é instável, sem contar que em alguns momentos a trama fica bem parada. E quando finalmente parece que o longa conseguiu tirar esses problemas da linha, eles simplesmente voltam.

Uma das melhores coisas do filme é o Andrew Garfield, a indicação ao Oscar de melhor ator foi bem merecida. Essa é (para mim) a melhor atuação dele até agora. Ele passa muito bem todos o sentimentos do personagem e se entrega totalmente a esse papel. O Hugo Weaving está muito bem, a imagem de homem atormentado pela guerra e a dor que ele sente é transmitida ao público com muita facilidade. A Teresa Palmer faz o par romântico do Andrew Garfield, a química entre os dois é ótima. O personagem do Vince Vaughn funciona bem, dá pra ver que ele está se esforçando. Já o Sam Worthington está desperdiçado no filme, o personagem dele não tem um peso suficiente na trama.

Apesar dos problemas no roteiro. Até o último homem é um bom filme e muito bem dirigido, que tem uma historia linda e mostra a violência da guerra com uma forma muito perspicaz. Sem contar com a excelente atuação do Andrew Garfield.

Confira o trailer abaixo:

Texto escrito por Gabriel Amorim.

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Sétima Cabine

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