9 de julho, direção de Jake Schreier
Sinopse: Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.
Na minha opinião, todo mundo tem seu milagre. O meu é Margo Roth Spiegelman.
Como muitos livros do Green, Cidades de papel é feito ao redor de mais um casal adolescente, Margo(Cara Delevingne) e Quentin(Nat Wolff), porem toda a adaptação tem detalhes modificados que não tiram a essência do filme e sim melhora o desenrolar do enredo que para alguns leitores chega a ser cansativo, embora os protagonistas não tenham o mesmo carisma de Ansel Elgort e Shailene Woodley, ficou claro que a união de todo o elenco foi sem sombra de duvidas perfeita para incorporar a obra literária.
Jake Schreier acertou em cheio. conseguindo transmitir toda emoção passada na transição entre ensino médio/faculdade como primeiro passo à vida adulta, com seus cenários e sua trilha sonora contendo HAIM, Vance Joy, Santigold entre outras que só aumentavam a emoção transmitida por cada cena.
A adaptação de Cidades de papel, embora modificada em alguns aspectos, acrescentou em toda sua essência, superando a de A culpa é das estrelas, tendo todo o final realizado para destacar o crescimento dos personagens em si, o amadurecimento que cada um trás consigo, seja na busca por Margô ou pela vida adulta que se inicia, como a total concepção do Q pela Margo estar errada, deixando de ser apenas mais um filme de amor e sim de aprendizagem.
1. Santigold – “Radio”
2. Twin Shadow – “To the Top”
3. Sam Bruno – “Search Party”
4. Kindness – “Swingin Party”
5. Vance Joy – “Great Summer”
6. Vampire Weekend – “Taxi Cab”
7. Son Lux – “Lost It To Trying (Paper Towns Mix)”
8. Saint Motel – “My Type”
9. Galantis – “Runaway (U & I) (Svidden & Jarly Remix)”
10. HAIM – “Falling”
11. Grouplove – “No Drama Queen”
12. De Lux – “Moments”
13. Alice Boman – “Be Mine”
14. The Mountain Goats – “Used To Haunt”
15. The War on Drugs – “Burning”
16. Nat & Alex Wolff – “Look Outside”