CRÍTICA – CREED: NASCIDO PARA LUTAR

Mais do que mostrar um esporte que muitos chamariam de “violento”, Creed: Nascido Pra Lutar mostra um “estilo de vida” que para muitos atletas acaba sendo seu ganha pão. O filme conta com nomes fortes como o de Sylvester Stallone (Rocky Balboa), que iniciou a franquia Rocky, onde pode-se ver mais de perto os bastidores e os dilemas do mundo do boxe. Esse é a sétima produção da franquia e se trata de um spin-off que retrata a vida do filho de um de seus grandes adversários e amigos, Apollo Creed.

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A história gira em torno de Adonis Johnson Creed (Michael B. Jordan, de O Quarteto Fantástico – 2015), que é um garoto problemático e sempre envolvido com situações de brigas, principalmente pelos reformatórios que passou, devido a ter nascido depois do falecimento do seu pai, o ex-campeão dos pesos pesados mundial, Apollo Creed. Ele cresce e vai morar com esposa viúva de seu pai, já que foi fruto de um dos affairs do lutador e acaba desejando seguir os passos daquele que é seu exemplo de luta e superação de barreiras. Com isso, ele vai em busca de treinamento e indo morar na Filadélfia, local onde vive o grande amigo e companheiro de ringue de Apollo, Rocky Balboa (Stallone), que rouba a cena em uma de suas mais primorosas atuações.

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Donnie, como prefere ser chamado para que o peso do nome de seu pai não recaia sobre ele, consegue convencer Balboa a ser seu treinador e lhe mostrar todas as dicas valiosas para vencer os seus adversários na hora do combate. Em meio a tantos de treinos e exercícios, Adonis acaba conhecendo a jovem Bianca (Tessa Thompson), uma promissora cantora de Jazz e R’N’B que começa à envolve-lo em seu mundo e numa relação extremamente construtiva junto com seu treinador. Ou seja, a família que ele não pode ter, agora ganha matéria. Mas ele ainda tem que mostrar que não está à sombra de seu falecido pai, provando que uma das poucas semelhanças com o ex-campeão é apenas o sobrenome.

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No filme ainda podemos observar uma ambientação forte dos bairros populares do estado da Pensilvânia e uma das características marcantes são as músicas que compõem esse plano de fundo. Uma trilha sonora revigorante e bem produzida, tal qual um roteiro e fotografia magnífica, dignas de grandes prêmios a serem concedidos pelas indicações ao Oscar. O filme já teve sua estréia nos Estados Unidos em 25 de novembro de 2015, mas só chegará as telonas brasileiras no dia 14 de Janeiro de 2016.

Confiram o trailer dessa grande aposta para o Oscar 2016:

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Sétima Cabine

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