Rupert Friend (assumindo o papel de Paul Walker) interpreta 47, um assassino implacável, resultado de uma série de experiencias genéticas da década de 60, para criar soldados perfeitos, sem sentimentos, sem dor, maiores e mais rápidos, os Agentes. Quando o cientista encarregado das pesquisas desaparece sem deixar vestígios, agências e organizações criminosas começam um embate em sua caçada, pois é o único que detêm a chave para a criação desses soldados, o futuro do mundo armamentista.
Depois do fracasso que foi em 2007, Hollywood decide 8 anos depois trazer um reboot total da franquia baseado no popular jogo de vídeo game, Hitman. Mas se o objetivo era melhorar e reativar a adaptação de jogos para as telonas, foi mais um enorme fiasco.
O diretor Aleksander Bach da mais valor a fotografia do filme que qualquer outra coisa, cenas impactantes e de qualidades incríveis, que promovem uma certa beleza, deixam de lado a criação de uma boa trama, chegando a ser menos interessante que a estória oferecida pelo próprio jogo. Algumas cenas de perseguições de carro, corpo a corpo, são o grande engajamento do filme que infelizmente se perde entre a conciliação do enredo X ação.
Embora as reviravoltas ocorridas no desenrolar da trama, com função clara de despertar o telespectador, não foram o suficiente e nem um pouco bem sucedidas, são de um anticlímax surpreendente e até desnorteante à quem assiste, sem falar na batalha travada desde o começo do filme que se pendura até mesmo depois dos créditos, um ciclo vicioso, onde você não sabe o porque, apenas que vai ter mais ação.
Mesmo Friend fazendo um surpreendentemente Agente 47 e Ware (Katia) como a protagonista suficientemente atormentada, Quinto(John Smith) é mais que um peixe fora d’água, que alem de não saber o que fazer durante sua atuação, quando descoberto consegue piorar ainda mais a assimilação do começo do filme em diante.