Homem-Formiga teve como função inicial inserir Scott Lang e seu mentor, Hank Pym, ao Universo Cinematográfico Marvel. Além disso, o filme mostra uma nova dimensão, até então inexplorada, a microcósmica.
Logo após de terminar de ver filme, observa-se que Homem-Formiga possui um roteiro que é, de fato, complicado de explicar. Por essa razão, o filme conta com muitas cenas introdutórias que atrapalham a fluidez inicial do filme, comprometendo o ritmo inicial do filme, tornando-o arrastado.
Além disso, explicar o funcionamento do traje e comunicação com as formigas foi totalmente diferente dos quadrinhos, tendo explicações bem mais aceitáveis e claras. O filme expõe de forma excessiva a relação de Scott e de sua filha, para que o publico entenda as motivações do personagem.
Contudo, quando as motivações e relações dos personagens são compreendidas tirar a atenção do filme se torna algo difícil. Quanto menor o personagem fica, mais interessante a trama se torna.
HUMOR, O GRANDE ACERTO DO FILME
Há quem diga que a Marvel peca no excesso de piadas e ironias. Há também quem diga que o grande diferencial da Marvel é nunca levar seus filmes muito a sério e manter o bom humor em meio a problemas. No entanto, em Homem-Formiga, a Marvel colocou isso na dosagem correta.
Além disso, é impossível não afirmar que a Marvel teve seu ponto alto com os efeitos visuais. Mostrando o mundo em miniatura de uma forma nunca vista antes com tanta clareza e qualidade, vemos Scott se aventurar em formigueiros, tubulações, discotecas e aspiradores de pó.
Contrariamente ao que muitos fãs da Marvel achavam, o longa-metragem não foi tão grandioso em escala (trocadilho ruim) quanto a maioria dos filmes de herói solo. Não teve o impacto que a maioria dos filmes de origem de personagens teve no Universo, mas ainda sim tem seu valor.
O filme é possivelmente o menor do Universo Marvel, não tendo mudanças bruscas na storyline do Universo. Obviamente, o longa mostra que é possível fazer um filme incrível e com estilo próprio sem a grandiosidade de Vingadores.
Portanto, o filme é a prova clara que: tamanho não é documento.