CRÍTICA – KINGSMAN: O CÍRCULO DOURADO

Kingsman: O Círculo Dourado é a continuação de Kingsman: O Serviço Secreto (2014), que homenageou, satirizou e reanimou com esplendor o gênero de espionagem nos cinemas. Taron Egerton, Colin Firth e Mark Strong reprisam seus papéis, enquanto Julianne Moore, Channing Tatum, Pedro Pascal, Halle Barry e Jeff Bridges introduzem novos personagens à trama.

Eggsy (Taron Egerton) concilia bem sua vida como agente secreto, namorado de uma princesa e jovem do subúrbio londrino, até que Poppy (Julianne Moore) trama um ataque contra a agência Kingsman, matando todos os agentes, exceto Eggsy e Merlin (Mark Strong). Ambos os agentes decidem ir aos Estados Unidos pedir ajuda para a agência de espionagem independente Statesman, para que possam impedir Poppy de causar a morte de milhões de pessoas.

Assim como seu predecessor, a segunda parte da franquia Kingsman possui uma trama comum em filmes do gênero, trazendo elementos caricatos para o contexto, como um vilão megalomaníaco, um capanga com habilidades especiais para dar trabalho ao protagonista, tecnologias impossíveis, etc. Essa fórmula é conhecida, tanto em filmes de ação, quanto em filmes de espionagem, a diferença aqui está em como ela é executada.
Matthew Vaughn mostra, desde Kick-Ass (2010), que tem um talento para misturar ação, insanidade e comédia incrivelmente original.

Começando pela ação espetacular, com sequências criativas e enervantes, o filme não fica parado em nenhum momento. Somado a isso, há um charme característico na condução das cenas, que engloba a edição, a música, a fotografia e as atuações. A violência é utilizada de forma inteligente, sempre acompanhada por uma sincronia musical que, assim como em Baby Driver e Guardiões da Galáxia, cria uma atmosfera deliciosa de assistir.
A cinematografia mantém a dinâmica do filme anterior, criando visuais inteligentes, com cores vivas e sempre muito alegres, dando, ainda mais, a sensação caricata de se estar vendo um filme clássico de espião.

Taron Egerton e Julianne Moore são as duas fontes das melhores atuações do filme, apesar de alguns coadjuvantes roubarem a cena vez ou outra. O único problema é a falta de desenvolvimento da personalidade e das motivações de certos personagens, como o Agente Whisky (Pedro Pascal). No mais, todas as atuações possuem boas conduções e execuções.
O cantor Elton John, que já havia noticiado que ia estar no filme, faz uma participação divertida e muito bem-vinda, apesar de ser um dos poucos momentos de humor que não pareceu bem aproveitado.

Kingsman: O Círculo Dourado entra para a lista dos filmes mais divertidos de 2017. Superior a seu predecessor em alguns pontos, o longa introduz a franquia a um novo caminho e mostra como um filme que começou de uma paródia pode se tornar um estilo totalmente novo de gênero de espionagem.

Confira o trailer:

Share Article:

Sétima Cabine

Writer & Blogger

Considered an invitation do introduced sufficient understood instrument it. Of decisively friendship in as collecting at. No affixed be husband ye females brother garrets proceed. Least child who seven happy yet balls young. Discovery sweetness principle discourse shameless bed one excellent. Sentiments of surrounded friendship dispatched connection is he. Me or produce besides hastily up as pleased. 

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

You May Also Like:

Edit Template

Trending Posts

Hot News

About

Appetite no humoured returned informed. Possession so comparison inquietude he he conviction no decisively.

Tags

Recent Post

  • All Post
  • Beauty
  • Cinema
  • Colunas
  • English Text
  • Games
  • Lifestyle
  • Livros
  • Photography
  • Sem Categoria
  • Séries
  • Travel
    •   Back
    • Notícias
    • Análises
    • Listas
    •   Back
    • Críticas
    • Notícias
    • Listas
    •   Back
    • Entrevistas
    • Social
    • Especial Dublês
    • Premiações
    •   Back
    • Resenhas
    • Notícias
    • Listas

© 2023 Created with Royal Elementor Addons