Depois de ter seu quarto invadido por uma criatura, Molly vê seus pais serem neuralizados por dois homens de terno, a garotinha cria uma fixação na busca da verdade sobre o universo. Contando com a inteligência e astúcia, Molly encontra a sede dos homens de preto em New York. Seu esforço e habilidades fazem com que ela realize seu objetivo de ser recrutada pela agência, virando a Agente M, sua primeira tarefa como agente em treinamento é descobrir o que acontecia de errado na sede de Londres, o que a leva a cruzar caminho com o agente H, admirado por ter salvo o mundo em 2016. Juntos em uma missão paralela a de M, o que deveria ser apenas uma noite com um membro da realeza Jabariana, vira uma investigação de assassinato antes de tornar-se algo bem maior.
Longe das telas do universo cinematográfico da marvel, Tessa Thompson e Chris Hemsworth voltam a atuar juntos, desta vez como agente M e agente H, no novo filme da série Homens de Preto. A química entre os dois é inegável, e a dinâmica entre os personagens que aparentam ser tão diferentes, é um dos melhores aspectos do longa, se não o melhor. Sem muito destaque, Liam Neeson, big T, chefe da agência em Londres, pode até ser esquecido durante o filme, e Neeson também não entrega muito em sua performance. Seu personagem que deveria ser uma figura paterna para o Agente H, conta com ações pouco convincentes, e uma cena que parece querer forçar a conexão inexistente entre os dois.
Com roteiro de Matt Holloway, Art Marcum e Lowell Cunningham, e direção de F. Gary Gray, o filme escora-se no humor, com piadas verbais e práticas, com referências não só aos filmes anteriores como também da cultura pop, mas seu ponto forte é apenas esse. Suas conveniências são mascaradas com “o universo vai te levar para o lugar certo na hora certa”, e com três pessoas escrevendo é de se esperar que o roteiro fosse menos preguiçoso. Para um filme de ficção científica o visual do filme não tem nada muito especial, e mesmo que alienígenas ainda sejam o tema foco da franquia, Men In Black: International, não conta com a bizarrice diversificada presente em seus antecessores.