O longa de estréia de Bradley Cooper como diretor, onde ele interpreta um protagonista junto com Lady Gaga, fez muito barulho nos festivais por onde passou. No terceiro remake dessa história, o personagem de Cooper, Jackson Maine, um músico já famoso por acaso acaba em um bar onde a personagem de Gaga, Ally, se apresenta. Ela é uma garçonete de dia e se apresenta em um bar LGBT de noite, está desesperançosa e basicamente desistindo do sonho de uma carreira na música. Maine acaba ajudando Ally a ser vista pela indústria musical, mas enquanto ela está em ascensão, a carreira dele está em declínio.
A atuação de ambos é honesta, tocante. O roteiro caminha em saltos grandes, o que deixa a sensação de “fácil demais” o começo da carreira de Ally, mas o desenvolvimento emocional dos personagens e a relação dos protagonistas é extremamente natural. O trabalho de câmera é delicioso, um passeio por uma realidade fantástica do showbusiness (e pela parte não tão glamurosa também) que deixa a sensação de que estivemos lá, acompanhando tudo.
Um filme digno de ser visto na tela grande, com performances musicais que são graciosamente integradas na história. Uma história de cinderella da música pop que nos comove e nos mostra o que acontece depois que o príncipe traz ela para dentro do castelo do show business.