Sabe aquele típico filme da Sessão da tarde, onde você simplesmente se senta no sofá de sua casa, pega uma pipoca e aproveita a tarde toda de forma agradável? Esse é o caso do longa metragem “Perfeita É A Mãe!”, que se encaixa perfeitamente nesse quesito.
Dos mesmos roteiristas de “Se beber, Não case”, a divertida história gira em torno de Amy Mitchell, uma moça que foi mãe muito jovem e se desdobra entre o trabalho, cuidar dos dois filhos e do marido preguiçoso. Um belo dia ela conhece Carla e Kiki, que também estão cansadas da rotina e juntas decidem dar um basta nesse lance de mãe complicada e perfeitinha, ligando o verdadeiro foda-se para tudo e resolvendo aproveitar suas vidas. Mesmo que para isso tenham que lidar com a fúria de Gwendolyn, uma verdadeira guardiã da moral e dos bons costumes, que não pretende deixar Amy e suas novas amigas em paz.
Seguindo os mesmos moldes de qualquer filme do gênero atual, com muitas cenas desbocadas e politicamente incorreto em vários momentos, Perfeita é a Mãe! é uma produção necessária para os dias de hoje. Mesmo não sendo um filme que levante grandes questões morais ou fazer você enxergar uma nova filosofia de vida, essa comédia feminina acerta ao dosar o tom escrachado, com o lado materno e emocional que as mulheres tem, colocando em pauta liberdade, autoconhecimento e a maneira como as mães criam seus filhos.
As referências usadas no filme são as melhores. De músicas dos anos 80 à sucessos atuais, como o filme “12 anos de Escravidão”, que foi citado no filme de um modo leve e divertido. O ponto forte de todo o filme, foi ver uma comédia onde as protagonistas brincam com a realidade que muitas mulheres vivem, tudo isso de uma maneira natural e que provavelmente vai rolar bastante identificação com o seu público alvo.
Com um elenco entrosado, Perfeita é a Mãe! é um filme simpático; pode não ser uma das melhores comédias já feitas, mas é uma boa opção para você sentar uma tarde com sua mãe, ou, até mesmo suas tias, e dar altas risadas. O melhor de tudo? Comentar todas as cenas hilárias ao lado delas.
Crítica por Jefferson Victor.
Confira o trailer do filme: