A nova iteração da renovada franquia cinematográfica de Star Trek, dirigida por Justin Lin – conhecido por sua direção em vários Velozes e Furiosos, tem tudo que se pode esperar de ambos. As sequências de ação são grandiosas e de tirar o folego, inseridas dentro do contexto social pela qual a ficção cientifica de Star Trek é tão conhecida. A mistura dos dois elementos nem sempre é perfeita, mas há uma melhoria se comparado com versões anteriores.
A maior falha nessa mistura é a superficialidade com que certos elementos da trama são tratados. Embora a personagem alienígena Jaylah interpretada por Sofia Boutella (que já atuou ao lado de Samuel L. Jackson em Kingsman) seja carismática e interessante, sua historia e a importância de sua luta no filme terminam sendo rasas e de pouca importância – por mais que assistir sua luta seja esteticamente prazeroso, acaba tendo pouco peso.
O roteiro, assinado por Simon Pegg (que também atua no filme no papel de Scotty) e Doug Jung. Um pouco do passado da Federação é explorado no filme, e existem momentos de dialogo que são marcantes e reminiscentes da série original. Há uma grande sensação de familiaridade, ao mesmo tempo em que a série está inegavelmente renovada e com novas energias.
Com boas sequencias de ação, personagens e diálogos marcantes, este novo filme da franquia continua a explorar novos mundos e expandir a série audaciosamente indo a onde nenhum homem jamais esteve.