CRÍTICA – THOR: RAGNARÖK

Thor: Ragnarök é a segunda continuação do filme Thor (2011), assim como é um dos filmes mais aguardados do ano, por sua precedência em relação a Vingadores: Guerra Infinita. Novamente estrelado por Chris Hemsworth e Tom Hiddleston, o filme conta com Cate Blanchett, Tessa Thompson, Mark Ruffalo, Jeff Goldblum e Anthony Hopkins completando o elenco. Taika Waititi assume a direção da finalização da trilogia.

Após suas premonições em Vingadores: Era de Ultron (2015), Thor vai atrás do demônio Surtur, em busca de livrar seu povo do destrutivo Ragnarök, o fim dos tempos de Asgard. Enquanto isso, a Deusa da Morte, Hela, se livra de sua prisão e ruma para o lar do Deus do Trovão em busca de governar o planeta e propagar seu desejo por conquista e guerra.

Um blockbuster de herói, recheado de ação, visuais impressionantes e muita comédia. Conhecido por muitos como a fórmula da Marvel para fazer bons filmes, o conjunto está presente no novo filme, mas há fatores que o diferenciam de tudo o que já foi feito no UCM até agora.
Guardiões da Galáxia (2014) existe para não podermos apontar Thor: Ragnarök como o primeiro filme quase que inteiramente de comédia da Marvel, assim como Doutor Estranho (2016) existe para não podermos considerar o terceiro filme do Filho de Odin como o mais revolucionário em visual.
Então, o que difere esse filme do que a Marvel vem fazendo há quase 10 anos?

A resposta se divide em: tom e carisma.

Esse não é o Thor que esperávamos ver, mas isso não o faz ser menos bem-vindo. Se nos filmes anteriores Chris Hemsworth interpretava mais com o corpo do que com a mente, aqui ele mostra que pode se encontrar carisma até na mais maçante situação. E apesar desse recurso não ser novo no UCM, é novo no contexto em que o filme se insere.
Tom Hiddleston continua como o Loki que apaixonou a todos em Os Vingadores (2012), a atuação, também cheia de carisma, possui uma malícia que envolve até o espectador mais distante. Mark Ruffalo, Jeff Goldblum, Tessa Thompson, Karl Urban, Anthony Hopkins, Benedict Cumberbatch, entre muitos outros, contribuem para criar situações cômicas que misturam uma falta de senso de ridículo com muita pompa, é um humor que simula uma mistura de Guardiões da Galáxia com animações da Disney. E isso, não se enganem, gerou um resultado bom.
Mas a estrela desse filme não tem nada a ver com o personagem do título. Temos aqui uma vilã sexy, poderosa e rica em charme. Cate Blanchett é uma das atrizes mais incríveis do cinema, de Galadriel à Katherine Hepburn, ela é sensacional. É um caso de vilã que rouba a cena e captura toda a atenção de qualquer espectador. É, sem sombra de dúvidas, a melhor parte do filme.

Em relação à história de forma geral, há dois pontos negativos. Idris Elba é um ator espetacular que, infelizmente, foi mal utilizado aqui, esperava-se ver mais brilho no personagem Heimdall. Outro ponto é o personagem Surtur, que apesar de não ser o vilão principal do filme, aparece muito pouco e some sem dar vestígios, ficando como um coadjuvante que aparece apenas quando necessário, mas que, curiosamente, está no título do filme.

Do visual à sonoridade, é o filme mais estiloso da Marvel. O design de produção, os figurinos, as visões aéreas espetaculares, os planos recheados de cores fortes, vibrantes, misturando uma concordância visual com um berrante senso de magnífico estético, tudo funciona aqui. A trilha sonora mistura a orquestra clássica de trilhas heroicas com uma sequência de sons eletrônicos, dando uma personalidade vintage ao resultado sonoro final. O único problema é a pouca utilização dessa sonorização para criar sequências mais épicas, assim como um uso de trilhas sonoras de rock antigo, como foi divulgado que haveria.

Thor: Ragnarök possui suas falhas e não será o melhor filme do UCM. Porém, ao analisar os dois filmes anteriores, fica claro o resgate do bom sentimento pelo Deus do Trovão. Com ótimo espírito e estilo, finaliza uma trilogia conturbada de forma divertida, inteligente e enervante.

Confira o trailer:

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Sétima Cabine

Writer & Blogger

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