Se você é fã de obras de época provavelmente irá se familiarizar com quase todos os filmes citados abaixo. O gênero romântico possui uma gama de fãs enorme, sendo as obras de época um pouco mais restrito, porém o gênero vem alcançando grandes públicos graças à alguns filmes:
1. Anna Karenina (2012)
Quem nunca ouviu ou leu sobre um amor impossível? Daqueles que não são aceitos pela sociedade, que são verdadeiros escândalos, que são até mesmo perigosos? Anna Karenina vem retratando justamente isso: um amor impossível. Com figurinos deslumbrantes, uma trilha sonora épica e um cenário de tirar o fôlego, Anna Karenina consegue fazer todos se apaixonarem, ou se irritarem, com seus desejos absurdos aos olhos da sociedade do século XIX.
Keira Knightley interpreta Anna, uma mulher casada com o rico funcionário do governo, Alexei Karenin (Jude Law). Numa viagem, ela conhece Conde Vronsky (Aaron Taylor-Johnson), que passa a cortejá-la. Anna tenta repelir ao máximo os flertes de Vronsky, mas logo cede a atração. Assim, ela tem que lidar com seu marido e as consequências que sua traição irá trazer.
2. Casanova (2005)
Uma grande adaptação das lendas literárias, Casanova remete a um jovem que recusa arduamente a se apaixonar. Seria um conselho a nós? Ou alguém que se distanciou da humanidade? Com o slogan: “Não há maior aventura que um amor verdeiro”, Casanova se tornou um verdadeiro mito dos romances clássicos. Lasse Hallström, o homem conhecido por não temer um romance exagerado, foi responsável por dirigir a produção que, infelizmente, não fez o sucesso que merecia.
Casanova (Heath Ledger) é um homem que recusa arduamente a se apaixonar, mas um dia ele encontra uma mulher a altura. A bela veneziana Francesca Bruni (Sienna Miller) acaba de fazer algo que Casanova acreditava ser impossível de acontecer: rejeitá-lo. Usando os mais diversos disfarces e estratégias, ele aos poucos se aproxima de Francesca. Na tentativa de conquistá-la, ele coloca em jogo sua reputação e até mesmo sua vida.
3. Shakespeare Apaixonado
O filme vencedor de 7 Oscar, não podia faltar nesta lista. Retratando a vida, com ficção, do grande romancista William Shakespeare o filme agradou os olhos dos críticos da época, ganhando inclusive o Oscar de melhor filme. Além disso, o filme serviu para alavancar a carreira de Gwyneth Paltrow. Fazendo uso de humor, drama, ficção e a biografia de Shakespeare, o filme foi um grande sucesso.
O jovem astro do teatro londrino William Shakespeare (Joseph Fiennes) sofre de bloqueio criativo e não consegue escrever sua peça. Um dia, ele conhece Viola De Lesseps (Gwyneth Paltrow), uma jovem que sonha em atuar, algo proibitivo no final do século XVI. Para burlar o preconceito e ter sua chance, Viola se disfarça de homem e começa a ensaiar o texto de Will, que começou a fluir e passou a dar vazão ao amor entre os dois. O que eles não contavam era com o casamento arranjado pela família entre Viola e Lorde Wessex (Colin Firth).
4. Moça com Brinco de Pérola (2003)
Indicado a 3 Oscar, Moça com Brinco de Pérola trouxe dois atores que não possuem dificuldade nenhuma em atuar em romances de época Colin Firth e Scarlett Johansson. Peter Webber, diretor de filmes para a TV em sua primeira incursão nos cinemas, pretende recriar o contexto em que Johannes Jan Vermeer (1632-1675) pintou a tela que dá nome ao filme, provavelmente o mais famoso de seus trabalhos.
Em pleno século XVII vive Griet (Scarlett Johansson), uma jovem camponesa holandesa. Devido a dificuldades financeiras, Griet é obrigada a trabalhar na casa de Johannes Vermeer (Colin Firth), um renomado pintor de sua época. Aos poucos Johannes começa a prestar atenção na jovem de apenas 17 anos, fazendo dela sua musa inspiradora para um de seus mais famosos trabalhos: a tela “Girl with a Pearl Earring”.
5. Razão e Sensibilidade
Uma adaptação da grande escritora Jane Austen. O filme é bem famoso e tem todos os ingredientes de um bom romance de época, com belos cenários, figurinos e maquiagem impecáveis. Retratando a realidade de uma época dura com as mulheres, o filme traz três mulheres em grandes dificuldades financeiras.
Em virtude da morte do marido, uma viúva e as três filhas passam a enfrentar dificuldades financeiras, pois praticamente toda a herança foi para um filho do primeiro casamento, que ignora a promessa feita no leito de morte de seu pai que ampararia as meias-irmãs. Neste contexto, enquanto uma irmã prática (Emma Thompson), usando a razão como principal forma de conduzir as situações, a outra (Kate Winslet) se mostra emotiva, sem se reprimir nunca com uma sensibilidade flor da pele.
6. Maria Antonieta
A jovem, Maria Antonieta, grande ícone da história francesa, conhecida por ser manipuladora e ambiciosa foi retratada de uma forma totalmente diferente pela diretora Sofia Coppola. A Rainha austríaca, foi vista por Coppola como uma jovem ingenua e despreparada. O filme chocou toda França que apesar da surpresa foi valorizada pelo festival de Cannes. O filme ganhou o Oscar de melhor figurino.
A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir.
7. Orgulho e Preconceito
Por último, mas de longe o menos importante, Orgulho e Preconceito é outra adaptação dos romances clássicos de Jane Austen. Sendo quase pré-requisito nas escolas americanas, o livro já era muito famoso e o filme alcançou um público enorme. Trazendo Keira Knightley, uma escolha sábia e confortável, novamente ao mundo dos romances de época, o filme é uma verdadeira obra.
Inglaterra, 1797. As cinco irmãs Bennet – Elizabeth (Keira Knightley), Jane (Rosamund Pike), Lydia (Jena Malone), Mary (Talulah Riley) e Kitty (Carey Mulligan) – foram criadas por uma mãe (Brenda Blethyn) que tinha fixação em lhes encontrar maridos que garantissem seu futuro. Porém Elizabeth deseja ter uma vida mais ampla do que apenas se dedicar ao marido, sendo apoiada pelo pai (Donald Sutherland). Quando o sr. Bingley (Simon Woods), um solteiro rico, passa a morar em uma mansão vizinha, as irmãs logo ficam agitadas. Jane logo parece que conquistará o coração do novo vizinho, enquanto que Elizabeth conhece o bonito e esnobe sr. Darcy (Matthew Macfadyen). Os encontros entre Elizabeth e Darcy passam a ser cada vez mais constantes, apesar deles sempre discutirem.
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