Depois do sucesso de Jogos Vorazes e Divergente, o gênero distopia vem se tornando cada vez mais comum entre leitores de todo o mundo – e os escritores, é claro, não deixam essa era passar em branco. Seja nacional ou estrangeiro, esse espaço que trata nosso futuro como nem um pouco promissor vem sendo cada vez mais explorado.
Por conta disso, o Sétima Cabine trás cinco distopias que você precisa ler. Se já é fã do gênero, elas são a sua cara. Se ainda não é, cuidado! Ler distopias pode ser viciante.
1- Todos Os Nossos Ontens – Cristin Terrill
No recente lançamento da editora Novo Conceito, temos uma visão de mundo parcialmente destruído. O motivo? O tempo. Há aqueles que sempre acreditaram que brincar com ele podia trazer sérios riscos para nossas vidas, e eles não estavam errados.
De um lado temos Em, uma garota que guarda um segredo – o motivo dela ainda estar viva – e que tem uma missão dura pela frente. Depois de todas as atrocidades que o Doutor fez à ela e seu amigo Finn, seguir uma única instrução não deveria ser tão difícil.
Mas de outro lado temos Marina, uma garota que colocaria a mão no fogo por James, seu melhor amigo. Infelizmente, as duas estão correndo contra o tempo e apenas uma delas pode vencer.
2- Legend – Marie Lu
June é uma garota promissora para a República de Los Angeles. A prodígio de 15 anos teve uma infância com tudo o que se pode ter: ótima educação, alimentos, tudo.
Day é o criminoso mais procurado do país, embora não faça isso apenas por si próprio. O governo o caça há tempos, mas nunca conseguiram pegá-lo. E ele tem seus motivos para ser assim.
No entanto, as coisas mudam de rumo quando o irmão de June é assassinado e Day se torna o principal culpado. Ela se encarrega de capturá-lo, mas a verdade que o Governo esconde deles será capaz de mudar o mundo deles.
3- Sombras do Medo – Camila Pelegrini
O mundo fora devastado pelas guerras humanas. Oxigênio, paz, humanidade. Essas coisas quase não existem mais. E o maior problema da população não é o fato de seu Governo não se importar com ela; ele vai muito além disso.
Em uma sociedade divida entre ordinários e singulares, Anabele nos apresenta o lado ruim da moeda. Além de uma população sofrer por algumas gotas d’água, pessoas estão desaparecendo. Ouve-se um grito agudo de um local e alguém desaparece deixando apenas um rastro de gelo.
Perante as ações do Governo, seriam eles capazes de criar algo tão amedrontador assim? Ou isso seria obra do sobrenatural? Eles não sabem, e o mistério não durará muito tempo.
4- Distopia – Kate Willians
Em um mundo dividido entre Governantes e Governados, crianças são privadas de sua infância ao serem confinadas em um campo militar. Presas ao Regimento, elas aprendem a atirar, criar estratégias de batalha e a matar logo cedo.
Laura e Thiago são duas crianças de mundos diferentes. Laura é uma Governante, mora do lado bom do país e é filha do Coronel, autoridade máxima. Thiago é um Governado que fora retirado de seus pais para servir ao Regimento.
O mundo deles irá colidir, causando conflitos e tremores nas barreiras que dividem as regiões. E o que nos resta saber é: de qual lado você está? Porque no final das contas, não estamos vestidos para lutar… Assim como nunca estaremos vestidos para morrer…
5- O Doador de Memórias – Lois Lowry
O clássico de Lois Lowry narra uma sociedade “perfeita”: sem emoções, sem discussões, sem problemas, ou seja, sem vida. Eles conhecem apenas o presente… Apenas o que querem que eles conheçam.
Aos 12 anos, os cidadãos são designados para uma profissão. Jonas fica encarregado da mais importante delas: receptor de memórias. Há apenas uma pessoa que sabe do passado, das guerras, da maldade, dos sentimentos, para auxiliar quem quer que precise. A missão de Jonas agora é essa. Absorver tudo o que puder para auxiliar uma nação no futuro.
Mas, afinal, privar as pessoas de conhecerem os prazeres do mundo é realmente o modo certo de prevenir um futuro catastrófico? Concordar em saber de tudo e não poder contar a ninguém pode ser a coisa mais difícil que ele já fez.
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Diante desse top five, podemos ter uma noção de como a literatura distópica consegue ser inovadora em um terreno onde tantos já pisaram. E sempre há alguém a mais para contar uma nova história. Agora só nos resta esperar para que o nosso futuro não vire um livro assim.