Acreditando ter um dom único, a freira Ann, interpretada por Jaqueline Byers, tenta se tornar a primeira mulher exorcista da igreja católica. Com uma história conturbada com a falecida mãe, Ann acaba se apegando demais a uma menina que está com suspeita de possessão demoníaca e quer salva-la. Infelizmente as coisas não são tão simples quanto parecem. A personagem em si é interessante e a atriz consegue cativar, mas o filme se perde um pouco na tentativa de melodrama e peca na falta de mais suspense e horror. A trama em si não é ruim mas a tentativa de gerar reviravoltas novelescas é desnecessária e só tira do momento, sem acrescentar nada.
Embora a premissa seja interessante e até um pouco promissora, e alguns dos temas que o filme tenta lidar poderiam fazer o filme se destacar como algo mais único e original, no final o diretor Daniel Stamm não consegue entregar um material que se destaque além dos clichês e lugar comum dos filmes de exorcismo e mal executado no melodrama. O filme se leva à sério demais, não parece se decidir que gênero prefere explorar mais e acaba não sendo tão divertido quanto tinha potencial para ser.
Não chega a ser uma perda do seu tempo, mas talvez deixar pra assistir num dia promocional do cinema, se você for realmente fã de terror.