A Universal tem uma longa história com seus filmes de monstro — e com tentativas de ressuscitar essas franquias. No meio da revolução Marvel de universos compartilhados, esse reboot de A Múmia tenta ser o primeiro passo para um “Dark Universe” da empresa, conectando seus monstros. E o filme faz seu dever razoavelmente bem, apresenta como parte integral da narrativa um fio condutor pra juntar todas essas franquias em uma mega-franquia só com a organização liderada pelo Dr. Jekyll. Vai funcionar? Depende muito de por onde vão seguir.
Com Tom Cruise no papel principal, muito do filme se apoia no carisma e ‘star power’ do ator. Russell Crowe no papel de Dr. Jackyl/Mr. Hyde também fortalece o filme quando aparece. O roteiro é decente, mas sem inovação nem qualquer inspiração particularmente notável para diferencia-lo das demais produções que saem todo verão de Hollywood.
O filme funciona, apresenta o início de um novo “universo” fílmico de forma eficiente e se não passar completamente batido pelas plateias, escondido por produções mais inovadoras, talvez seja um bom começo de uma nova franquia.