Baywatch não se leva a sério, e isso é bom. O humor tende ao escatológico, mas não é baixo. Ele tem o carisma do Dwayne “The Rock” Johnson e do Zac Efron para ajudar. Mas ainda assim o filme dirigido por Seth Gordon não consegue cativar tanto quanto se esperava — e o diretor tem boas comédias no currículo.
Ninguém esperava uma grande obra, um novo clássico. Baywatch era um seriado que a maioria de nós assistia por causa de Pamela Anderson e seus colegas em roupa de banho correndo em câmera lenta — o filme inclusive faz graça das formulas do seriado. Existem vários momentos no filme em que você vê que tinha material para se explorar.
Mas no fim tudo que o filme conseguiu foi ser um filme ruim que faz um pouco de graça de si mesmo, mas não chega naquele grau de filme ruim que dá a volta e fica bom. É um exercício do carisma e do humor dos atores, numa história que mal gruda os eventos do filme juntos, com uma antagonista sem brilho. Dá pra rir, mas não é um filme onde saímos sem ar de tanta risada. Se você é fã de um dos atores ou era muito fã do seriado, vale o esforço. Se não, dá pra deixar pra ver na sessão da tarde em uns anos.