David Ayer, o mesmo diretor do polêmico “Esquadrão Suicida”, continua sua trajetória questionável ao apresentar mais um filme, “Beekeeper”, estrelando Jason Statham. Em um filme de ação, não se espera necessariamente uma trama complexa, mas o roteiro de Kurt Wimmer torna-se um obstáculo, impedindo o público de desfrutar das potenciais cenas empolgantes.
Lamentavelmente, “Beekeeper” não consegue sequer transcender a barreira de um roteiro ao ponto de tornar-se involuntariamente engraçado, falhando até nisso. O filme oscila entre momentos melodramáticos e cenas que, embora não deveriam ser cômicas, acabam sendo. Falta inspiração, perspicácia e imaginação na história. No entanto, a presença de Jason Statham, uma figura consagrada nos filmes de ação, destaca-se como ponto positivo, trazendo novamente o ator ao seu elemento. As cenas de luta, embora não sejam as mais inovadoras, são bem executadas, salvando o filme de se tornar completamente descartável.
Se você é fã de filmes de ação e aprecia o trabalho de Jason Statham, as lutas são coreografadas com habilidade, e o desempenho do ator é notável, mesmo quando o roteiro deixa a desejar. Ao ir ao cinema, esteja ciente de que “Beekeeper” está longe de ser uma obra-prima. Ignore a trama, saboreie a pipoca e divirta-se com as cenas empolgantes de Statham derrotando uma multidão.