Dando continuidade a franquia que parecia que tinha tudo para não acontecer, desta vez sob o comando do diretor Edward Zwick que dirigiu o Ultimo Samurai, também estrelado por Tom Cruise. O filme consegue evitar muitos dos erros do primeiro, que teve um resultado abaixo do desejável no mercado americano e só veio a ter chance de ganhar continuação a partir dos resultados em outros países.
Cruise reprisa o protagonista Jack Reacher e faz o que se espera dele, um trabalho decente e boas doses de ação. Cobie Smulders tem sua chance de brilhar neste filme, interpretando uma major da policia do exercito americano que é acusada de traição. Patrick Heusinger apresenta um antagonista a Reacher que serve de reflexo, apresentando um outro caminho para ex-militares como Reacher. Veteranos do exercito e suas vidas depois de deixar a força são um tema claro do filme, que fica no pano de fundo da trama de corrupção e traição que move o filme. Talvez o filme devesse ter explorado um pouco mais esses temas, mas talvez seja pedir demais de uma franquia com essa proposta.
O maior mérito do roteiro é a capacidade de nos manter no suspense ao longo do filme, enquanto as sequências de ação nos tiram o fôlego em intervalos regulares. Embora seja um tanto formulaico, a formula é bem executada e, ao contrario do primeiro filme da franquia, compensa a ida ao cinema e acompanha bem a pipoca e o refrigerante na sala escura.