Isoladamente, A Garota na Teia de Aranha é um bom suspense de espionagem/detetive. Falha em algumas pequenas coisas no roteiro, mas a ação é boa e a história envolvente. Os personagens são interessantes. Porém, como continuação do excelente Os Homens que não Amavam as Mulheres, de David Fincher, a única coisa que consegue se destacar é a Lisbeth Salander de Claire Foy.
Adaptado do quarto livro da série Millennium, que não foi escrito pelo criador da série, o filme explora o passado de Lisbeth enquanto ela é contratada por um programador arrependido para recuperar um programa que dá controle ao usuário de todo o arsenal nuclear do mundo.
A ação do filme é bem construída, e cada reviravolta no jogo de espionagem da trama é bem executada e justificada. O ritmo é rápido, mas ainda com tempo para construir as relações entre os personagens protagonistas de forma que você torce, e se importa com o que está acontecendo.