Apresentando Hope, um campeão mundial de boxe que repentinamente entra em depressão por uma série de acontecimentos, como a perca da sua esposa e guarda da sua filha, arruina toda sua carreira e como esperado recorre à ajudas de um experiente treinador (bastante semelhante, não?), que mesmo com ótimas atuações se torna desinteressante em alguns pontos para quem assiste além da falta de clímax em cenas clichês já presenciadas por muitos, mas esse não é o fim.
Tudo para dar certo, mas a falta de sintonia entre as cenas de ação e as lutas de boxe, não trazem realidade com a trajetória apresentada pelo protagonista, possivelmente uma forma de torna-ló em um filme comercial, alguns furos e portas abertas são deixadas pelo roteiro que não conseguiu se prender à um único foco.
A grande estrela do filme é Jake Gyllenhall, considerado um astro em ascensão que teve uma grande mudança de perfil físico para incorporar Billy Hope, diferente do seu último filme, O abutre, onde aparece quase definhando. Sua ótima atuação encarregada na medida certa de emoção para o personagem, em sua travessia da fama para a decadência, infelizmente não sendo o foco do enredo.
Comparando com outras tantas obras cinematográficas que seguem essa temática, Nocaute não consegue uma boa colocação, mesmo deixando o Eminem de fora do elenco, sua contribuição na trilha sonora é marcante e auxilia as cenas, incluindo “Wise Man”, musica composta para Django Livre, mas que ficou de fora na época, segundo Tarantino, por não haver uma cena que merecesse essa incrível canção.
Nocaute é simples, que mostra a superação no meio esportivo, indicado para todos, embora com alguns furos, seu enredo é fluido, até de certa forma tosco, mas que conduz bem as fases do campeão, as excelentes cenas de lutam o deixam com marca de um filme bem feito, mas nem um pouco marcante.