CRÍTICA – O CÍRCULO

O Círculo é uma grande empresa futurista que, claramente, notamos traços de empresas como a Apple e o Google. O Círculo é um local de trabalho sonhado por muitos jovens, já que a empresa possui um campus com diversos prédios distribuídos por setores e áreas de atuação além de promover uma série de benefícios ao trabalhador com uma tecnologia de ponta invejável.

O filme tem foco na personagem Mae (interpretada por Emma Watson), que está cansada da sua rotina de Call Center mas encontra sua oportunidade de trabalhar no Círculo no serviço de atenção ao cliente e, para ela, é como um sonho realizado.

Já em uma das primeiras palestras no campus da empresa que são mostradas no filme, vemos que a intenção da empresa é de monitorar todas as pessoas do mundo por meio de pequenas câmeras que se camuflam. Outro assunto que também é citado de forma recorrente, é a “transparência” de expor tudo (telefonemas, emails, senhas, segredos…) das pessoas e, inclusive, do governo usando o argumento de que “segredos são mentiras”.

Empolgada com toda sua experiência dentro do Círculo, Mae topa o convite de Eamon Bailey (Tom Hanks) de ser a primeira pessoa 100% transparente, que teria que viver com uma câmera que não só a monitoraria 24 horas por dia mas também transmitiria ao vivo para todo e qualquer usuário e cliente do Círculo.

No início, a ideia de ser transparente parece só ter trazido melhorias para a vida de Mae, que se sente apoiada por milhões de pessoas por todo o mundo mas a sua felicidade não dura muito até que isso começa a lhe gerar grandes problemas na sua vida social e também de quase todas as pessoas com quem se relaciona.

A primeira sensação ao ver o filme é de que teria de tudo para ser um filme muito bom mas ao decorrer das cenas, vemos que a Mae acaba sendo movida por meros impulsos de forma aleatória e o filme segue de forma previsível e deixa de gerar grandes expectativas no telespectador. Neste filme, a atuação de Emma Watson é fraca e quase sem expressão.

Nos deparamos com outros personagens no filme que nos fazem pensar que teriam papel fundamental na trama mas da mesma forma que aparecem repentinamente, também somem e/ou não aparecem mais ou pouco aparecem e deixam de participar da trama.

Observação: O filme é baseado no romance de Dave Eggers, publicado em 2013.

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Sétima Cabine

Writer & Blogger

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