Chegando aos cinemas no fim das férias escolares, O Maravilhoso Mágico de Oz – Parte 1 apresenta uma abordagem diferenciada do clássico conto de L. Frank Baum. Inspirado também na releitura russa de Alexander Volkov, o filme traz mudanças sutis que podem surpreender os espectadores mais familiarizados com a versão hollywoodiana.
Dirigido por Igor Voloshin, o longa se destaca pelos cenários grandiosos e efeitos visuais caprichados, que remetem à fantasia épica de O Senhor dos Anéis. Ellie (Ekaterina Chervova) assume o papel de Dorothy, acompanhada do fiel Totó, que nesta versão fala, adicionando humor e dinamismo à trama.
A história se inicia quando Ellie, durante uma viagem de trailer com sua família, é levada por um furacão para a terra dos Munchkins. Lá, descobre que sua chegada marcou o fim da Bruxa Malvada Gingema e que precisa encontrar o Grande Oz para voltar para casa. Ao longo do caminho, encontra aliados clássicos como o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão Covarde, cada um com características que trazem frescor à narrativa.
Os elementos contemporâneos, como o uso do celular de Ellie, conectam a história ao público jovem. A dublagem bem escolhida e a fidelidade a detalhes do conto original, como os sapatos prateados, são pontos positivos. No entanto, a falta de confronto direto entre Ellie e a vilã Bastinda reduz a tensão dramática.
Com visuais impressionantes e uma abordagem moderna, O Maravilhoso Mágico de Oz – Parte 1 é uma aventura envolvente para crianças e fãs da história original. A continuação está prevista para 2027.