Tom Hanks estrela este remake de um filme sueco inspirado em um best seller que acompanha Otto, um velho viúvo que vê a vizinhança onde passou sua vida ser completamente alterada por especulação imobiliária. O filme intercala entre o momento presente e os flashbacks, onde o filho de Hanks interpreta a versão mais jovem do personagem onde sua esposa ainda está viva e seu melhor amigo, que no tempo presente é pouco mais que um vegetal, ainda está saudável. Otto está insatisfeito, cansado e solitário, por tanto decide pelo suicídio – mas é constantemente atrapalhado neste plano por uma nova vizinha que se muda para a rua dele com a família e grávida de mais um filho.
O filme constantemente flutua entre um certo humor ácido que o filme trata o assunto do suicídio e o sentimentalismo de construção e reconstrução dos laços entre os vizinhos. Nem sempre o balanço entre esses dois tons funciona harmoniosamente. O filme termina sendo carregado pelas atuações de Tom Hanks e Mariana Treviño mais que pela premissa – o que é suficiente para carregar o filme mas deixa claro quão melhor poderia ter sido o filme com uma execução melhor.
Não deixa de ser um filme divertido e capaz de nos manter satisfeitos dentro da sala de cinema.