Dia 30 de Março chega aos cinemas o longa de animação The Boss Baby (“O Poderoso Chefinho”, no Brasil). Confira nossa crítica!
Tim é um garoto que tem tudo o que um filho único mais ama: toda atenção e amor de seus pais apenas para ele. Porém, essa realidade muda quando ele descobre que vai ter um irmão, assim, precisando aprender a dividir o tempo e aceitar que seus pais agora precisarão se doar totalmente a um novo bebê. Com o passar dos dias, Tim começa a descobrir coisas estranhas sobre o seu novo irmão e percebe que precisa alertar seus pais que o bebê não é o que parece ser.
O Poderoso Chefinho é um filme curioso em vários sentidos. Há aqui uma história infantil misturada com uma trama que tenta se mostrar adulta, beirando um potencial no estilo de “Os Incríveis”, mas sem a mesma funcionalidade. A verdade é que o único problema da história é ela mesma, por não conseguir ser interessante em todos os momentos do filme de 1h40min. O humor vai no mesmo caminho, com piadas que variam conotações infantis e adultas, mas sem total funcionalidade – nem todo humor que o roteiro tenta empregar funciona realmente como humor. Mesmo assim, há divertimento. Não há como dizer que o filme não arranca risadas ou não diverte nos momentos de ação e imaginação, a história é criativa e, sem preocupar-se com os aspectos mais puros da cinematografia, é um filme até gostoso de se assistir.
Uma dica é não gastar dinheiro a mais com 3D para esse filme, o uso é praticamente imperceptível, mesmo que a construção das cenas seja muito interessante e muito divertida. O uso de cores, as noções de espaço, a fotografia eclética e cheia de energia, tudo funciona muito bem nos aspectos técnicos e visuais. Cheio de referências musicais e visuais à cultura pop, o divertimento se mantém despreocupado do início ao fim.
Uma animação para quem está disposto a ir vê-la de forma despretensiosa, O Poderoso Chefinho não é inesquecível, mas cumpre boa parte do que uma animação infantil deve se propor a fazer.
Confira o trailer: