CRÍTICA- O TELEFONE PRETO

Depois de sair da Marvel e deixar Doutor Estranho 2 para Sam Raimi por “diferenças criativas”, Scott Derrickson dirige um projeto pessoal seu com o co-roteirista C. Robert Cargill. Baseado em um conto de Joe Hill, o filho de Stephen King que seguiu os passos do pai e também é um autor conhecido, o filme acrescenta mais coisas a história para poder ser um longa, mas segundo o próprio Joe Hill, é a adaptação mais fiel de um trabalho seu.

A história se passa no final dos anos 70 e segue Finney, um garoto de 13 anos que é tímido e sofre bullying na escola mas é protegido por um amigo mais atlético e ativo. A cidade onde eles moram está passando por uma série de desaparecimentos de garotos por volta da idade deles, que a polícia acredita ser sequestros feitos pela mesma pessoa. Finney conhecia de vista todos os garotos sequestrados, mas fica bastante afetado quando seu amigo vira um dos desaparecidos… e em seguida ele mesmo é sequestrado.

Mantido em um porão que tem um velho telefone preto com o fio cortado, Finney e o sequestrador escutam o telefone tocar, mesmo estando com o fio cortado. O sequestrador acha que é por causa de eletricidade estática ou algo assim mas em outro momento, quando Finney atende, ele consegue falar com os outros garotos sequestrados – e agora já mortos. Agora, usando o que aprende com os fantasmas, Finney precisa achar uma forma de escapar antes que o sequestrador o mate.

A premissa é muito interessante e os personagens são, em geral, muito bem construídos. Mas fazer um longa apartar de um conto é difícil e para aumentar o tempo Derrickson e Cargill aumentaram o número de vítimas do sequestrador. O resultado disso é que nem todos os fantasmas são  tão interessantes e o diretor abusa de Jump Scares quando devia confiar mais na tensão das tentativas de escapar do serial killer e no excelente trabalho de Ethan Hawke em fazer um serial killer assustador. Mas essas pequenas falhas não atrapalham a história, e o filme vale a viagem se você gosta de levar uns sustos na sala de cinema.

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Vicente Marinho

Writer & Blogger

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