CRÍTICA- SRA HARRIS VAI A PARIS

Baseado em um livro americano dos anos 50, época em que se passa o filme. É uma interessante releitura nos contos de fada, focado numa senhora que está mais para “fada madrinha” das histórias dos outros do que “princesa” da sua própria narrativa. A Sra. Harris interpretada por Lesley Manville é uma figura gentil e amável, se um pouco sonhadora demais, que sai do seu caminho para ajudar os outros e acaba sendo vítima da própria gentileza mais de uma vez. Decidida a ter seu momento “de princesa” a Sra. Harris se aventura por Paris.

Sra Harris é uma faxineira com uma mão para costura que divide sua semana entre várias casas, faxinando e ajudando clientes bastante diferentes. Um dia se apaixona por um vestido Dior de uma cliente e decide juntar dinheiro para comprar um da marca em Paris. Após uma série de eventos fortuitos e menos fortuitos ela consegue o dinheiro e separa um dia para passar em Paris e comprar o vestido. Infelizmente a faxineira não conhecia o sistema de alta costura da Dior, que demandava não apenas um convite para que ela entrasse mas também  vários dias para modelar o vestido nas medidas dela. Seu jeito simpático e honesto acaba fazendo com que um dos clientes da casa e alguns funcionários ganhem gosto por ela e ela consegue o convite para a loja e uma hospedagem na casa de um deles para os dias extras – e eventualmente o vestido. Mas a aventura ainda está apenas no começo.

Enquanto reconstrução da fórmula de conto de fadas, Sra Harris é uma obra curiosa, é envolvente acompanhar esta “fada madrinha” enquanto ela tenta viver seu próprio conto de fadas em Paris, e embora o filme quebre algumas expectativas do gênero  no fim ainda é uma grande e feliz fantasia. O passeio pelo mundo de alta costura da Casa Dior é glamuroso e fantástico, uma fábula para as evoluções do mercado da época patrocinada pela própria marca, claro. Mas é uma fantasia palatável e divertida de se passar imerso por 2 horas numa sala de cinema.

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Vicente Marinho

Writer & Blogger

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