CRÍTICA – T2 TRAINSPOTTING

Continuação do filme ‘Trainspotting’, de 1996, ‘T2’ é uma sequência que vale a pena ter demorado para acontecer. Confira o que achamos!

Como no filme original, T2 é dirigido por Danny Boyle e estrelado por Ewan McGregor, Ewen Bremner, Jonny Lee Miller e Robert Carlyle.
Trainspotting retoma a história dos quatro amigos que, 20 anos depois dos acontecimentos iniciais, tiveram diferentes rumos em suas vidas. Renton (Ewan McGregor) volta à cidade livre do vício em drogas, Simon (Jonny Lee Miller) é dono de um bar, Spud (Ewen Bremner) é um viciado que não vê sentido em continuar vivendo e Begbie (Robert Carlyle) é um presidiário que sonha com vingança pela traição de Renton. 

No início, tudo parece muito familiar, o filme se inicia de forma lenta em história e dinâmica em visual. Essas características se mantém durante todo o tempo de tela, o roteiro é interessante, bem construído e faz uma boa análise comportamental da influência do uso de drogas. Mas não fica só nisso, história em si é recheada de críticas em relação a comportamentos comuns na sociedade, como sexo banalizado, violência gratuita e falta de caráter. É como se essas características fossem moldadas para chocar e, ao mesmo tempo, expressar que isso é arte da forma mais real possível. O desenvolvimento, em boa parte, é coerente, apesar de haver um problema: o tempo. É um roteiro que toma seu tempo, que não se preocupa com apressar as coisas, e isso é uma coisa boa. Porém, chega um momento que a história parece não saber onde está indo e o filme acaba se alongando demais, mesmo que o resultado final seja ótimo de se assistir.

Há uma harmonia de cores incrível aqui e a fotografia é muito bem trabalhada em variar momentos de dinâmica e simetria com esplendor visual. A edição é rápida, cheia de informação, é construída para deixar quem assiste com uma sensação de eletricidade, como se as coisas estivessem acontecendo na cabeça de um drogado. Um fator muito interessante de se notar também é a utilização dos ângulos de câmera, que criam uma sensação geográfica muito diferente do normal, principalmente quando o foco vem de tomadas minimalistas.
A trilha sonora, junto com a mixagem de som, somam muito crédito ao dinamismo que o filme procura, há sempre muita rapidez, muita animação nas músicas e o resultado é elétrico do início ao fim.

‘T2 Trainspotting’ é filme que funciona como comédia em alguns momentos, mas que tem muito a dizer em drama social. Uma continuação digna e extremamente bem trabalhada nas ótimas atuações que possui.

Confira o trailer:

 

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Sétima Cabine

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