CRÍTICA- THE FLASH

The Flash abraça o humor como elemento central de sua narrativa, se distanciando da escuridão (moral e literal) dos filmes de Snyder que iniciaram a atual tentativa da DC de um universo cinematográfico. O filme aposta na dinâmica caótica entre os dois Barry Allens interpretados por Ezra Miller, e, na falta de um universo cinematográfico coeso, na longa história de adaptações de personagens da DC nas telas grandes. O filme traz para tela diferentes encarnações do Batman que roubam a cena e cutucam na nostalgia do público, sem mencionar o carisma do Micheal Keaton.

Ao mesmo tempo em que resgata elementos do passado, o filme lida com a repetição e enfrenta a necessidade de encontrar um futuro além da fadiga do gênero. Para isso, segue a estratégia adotada pela DC nos quadrinhos, explorando as infinitas versões de seu universo, neste caso suas diversas adaptações cinematográficas passadas. Embora essa abordagem não tenha alcançado o mesmo grau de sucesso que a Sony obteve com o ‘Aranhaverso’, certamente coloca a DC em um caminho promissor para a reformulação planejada por James Gunn.

Finalmente tendo a chance de ser o protagonista de um filme, e não apenas um membro da Liga da Justiça, o Flash ganha mais profundidade. Ezra Miller, que dá vida ao herói, enfrenta sua própria crise de autoimagem devido à sua figura pública controversa. Depois de quase perder o papel e não participar da turnê de divulgação, Ezra ressurgiu no tapete vermelho, expressando gratidão pela oportunidade concedida pela Warner em meio ao que descreve como uma crise de saúde mental. Além da dinâmica cômica entre os dois Barry Allens, há uma jornada de amadurecimento e aceitação que ecoa as experiências da pessoa real por trás das câmeras. Esperamos que Ezra aprenda tanto quanto o Flash nessa jornada.

Com uma missão de trazer uma nova tentativa de universo cinematográfico da DC a tona, The Flash busca criar um novo caminho pra DC, dispensando o que não funcionou na tentativa do Snyder sem jogar fora o que havia de bom, e indo beber na longa história da editora com adaptações no cinema para criar algo novo, coeso, e que desta vez funciona melhor.

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Vicente Marinho

Writer & Blogger

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