Texto enviado por Rafael Souza
Gellert Grindelwald nasceu por volta de 1882, muito provavelmente na Europa Ocidental. Estudou no Instituto Durmstrang e, como aluno, provou ser tão brilhante e talentoso na magia como Alvo Dumbledore que, na mesma altura da vida, estudava na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Todavia, Grindelwald não usou os seus talentos consideráveis para ganhar prêmios e honra como Dumbledore; em vez disso, ele escolheu a experimentação nas Artes das Trevas. As suas incursões na área tornaram-se de tal modo sádicas que chegou ao ponto de quase matar alguns dos seus colegas, e por causa disso, foi expulso de Durmstrang em 1898, com dezesseis anos de idade.
Grindelwald era particularmente interessado nas Relíquias da Morte, tendo usado o simbolo da mesma como seu, e gravando-o numa das paredes de Durmstrang antes da sua expulsão. A sua investigação sobre o assunto levou-o à sua tia-avó, a célebre historiadora mágica e escritora de “A História da Magia”, Bathilda Bagshot, habitante de Godric’s Hollow, na Inglaterra, onde Ignotus Peverell, lendário dono do Capa da Invisibilidade, uma das Relíquias, havia vivido e sepultado.
Foi em Godric’s Hollow que Grindelwald conheceu Alvo Dumbledore, um jovem feiticeiro acabado de se formar em Hogwarts, tão talentoso e brilhante quanto ele. Os dois adolescentes tornaram-se unidos pelas suas ambições para a glória e travaram planos para formar uma “nova ordem mundial”, na qual feiticeiros dominariam sobre os trouxas. Ambos partilhavam um fascínio sobre as Relíquias da Morte, por razões distintas: Dumbledore desejava utilizar a Pedra da Ressurreição para trazer de volta os seus pais falecidos, enquanto Grindelwald desejava-a para formar um exército de Inferi; obviamente, Grindelwald não tinha muito conhecimento sobre os verdadeiros poderes das tais Relíquias. Os dois, juntos, usavam a frase que se tornaria mais tarde uma espécie de lema de Grindelwald, e a sua justificação para cometer crimes hediondos contra todos aqueles que se opusessem a ele: “Para um Bem Maior”. Os dois tornaram-se inseparáveis, ao ponto de Dumbledore chegar a se apaixonar por Grindelwald. Grindelwald apercebeu a atração de Dumbledore por ele e usou isso para seu proveito, o manipulando até ele o ajudar inquestionavelmente nos seus planos.
Aberforth Dumbledore, irmão de Alvo, apercebeu os planos dos dois feiticeiros, e tentou dissuadir Alvo de levar a sua irmã mais nova consigo, Ariana, que era perturbada e magicamente instável, sabendo que ela nunca receberia o carinho e atenção que precisava para ficar estável e segura. Grindelwald lançou uma Maldição Cruciatus a Aberforth, e Alvo, tentou proteger o seu irmão, resultando num duelo de varinhas entre os três. Ariana, ficou desorientada com os clarões e estrondos dos feitiços e foi atingida por um feitiço perdido, tendo morrido no lugar. Tanto Alvo como Aberforth ficaram desolados. Alvo acabou a sua amizade com Grindelwald, que fugiu do país nunca fazendo tenção de ser associado à morte de Ariana, tendo em conta que já tinha uma má reputação no seu país de origem.
Trabalhando sozinho a partir de então, Grindelwald descobriu o paradeiro da Varinha das Varinhas, na sua busca das Relíquias da Morte. Circulavam rumores que Gregorovitch, o fabricante de varinhas de renome, tinha a varinha e tentava replicar as suas propriedades. Grindelwald assaltou a oficina de Gregorovitch e atordoou o feiticeiro, tendo conseguido, por isso, ganhar a lealdade da varinha.
Ao longo dos anos, Grindelwald formou um exército e começou um reino de terror que se espalhou por vários países Europeus, apesar de nunca ter tentado tomar o poder na Grã-Bretanha por ter receio de ter de enfrentar o seu velho amigo, Dumbledore, que era “um tudo-nada mais habilidoso” do que ele. Durante o seu poderio, Grindelwald construiu a prisão de Nurmengard, destinada aos seus inimigod, e assassinou inúmeros feiticeiros, dentre os quais o avô de Viktor Krum, Seekerda que foi da equipe de Quadribol da Bulgária nos anos 90, tudo isto ostensivamente “Para um Bem Maior”, a frase que gravou à entrada de Nurmengard.
Quando as suas ações se tornaram “demasiado”, ele foi finalmente confrontado pelo seu velho amigo, Alvo Dumbledore que o venceu em duelo, em 1945. Testemunhas afirmaram, segundo Elphias Doge, que foi o maior duelo alguma vez travado entre feiticeiros. Dumbledore tornou-se, então, mestre da Varinha das Varinhas, e Grindelwald foi enviado para a sua terra natal, e encarcerado na cela mais alta de Nurmengard, onde ele passou os restantes 53 anos da sua vida.
Aos 53 anos, já tinha surgido Lord Voldemort que à altura, se encontrava no seu auge, exercendo domínio sobre o Ministério da Magia e, por conseguinte, toda a comunidade mágica da Grã-Bretanha. Voldemort, em 1998, dedicou-se à procura da Varinha das Varinhas com a qual poderia derrotar Harry Potter, que era o símbolo da resistência de seu reinado, e seu inimigo mortal. A sua busca pela Varinha levou-o à cela de Grindelwald. Este não lhe revelou a localização da Varinha, preferindo rir-se dele e afirmar que havia muito que ele desconhecia. Este último ato de Grindelwald pode muito bem ter sido uma espécie de redenção por todo o mal que infligiu durante a sua vida. Voldemort, num rasgo de fúria, pôs termo à vida de Grindelwald com a Maldição da Morte nessa mesma cela.
Animais Fantásticos e Onde Habitam chega aos cinemas nacionais na próxima quinta, 17 de novembro. Confira o trailer: