CRÍTICA – ESCAPE ROOM

Inspirado na cada vez mais popular atividade de mesmo nome, Escape Room é um filme de terror psicológico que acompanha a jornada de seis desconhecidos, com nada além de um pequeno detalhe de seus passados em comum, ao serem convidados ou induzidos a participarem do jogo através de algum conhecido, também como incentivo da empresa organizadora, o primeiro a terminar ganharia dez mil dólares. A tarefa é aparentemente simples, concluir o desafio e escapar do quarto com as dicas que eles mesmos devem reunir, o que acaba por se tornar um trabalho difícil quando a dica errada pode limitar o tempo ou até levar a morte de seus participantes.

O trabalho de roteiro dividido entre Maria Melnik e Bragi F. Schut não é lá dos mais originais, talvez por se tratarem de enredos muito parecidos, é impossível não seguir no caminho da comparação com a franquia de Jogos Mortais. A limitação do ambiente também parece ser um problema, porque apesar de nos dois primeiros quartos o clima ser angustiante, as cenas se repetem apenas em cenários diferentes e acabam por ser entediantes, quebrando qualquer construção de tensão no filme.

Trazendo um pouco da culpa da monotonia para o diretor Adam Robitel, conhecido no ramo por dirigir outros filmes de terror, e a edição, a primeira cena do filme não é de grande ajuda, já que mostra uma cena mais adiante e entrega quem morre e quem sobrevive, mesmo atiçando a curiosidade do espectador e levantando a pergunta do que aconteceu até que o resultado fosse aquele, não é suficiente para prender a atenção por completo e com o passar do tempo não é preciso assistir  todas as cenas para prever o que está por vir, fazendo a trama se apoiar em pequenos plot twists, que acabam por não ser tão interessantes.

Em questão de elenco, os seis atores principais Taylor Russell, Logan Miller, Deborah Ann Woll, Jay Elis, Tyler Labine e Nik Dokani fazem valer seus respectivos tempos de tela com reações críveis. Apesar das cenas individuais serem escassas e o aprofundamento dos personagens não ser o objetivo do filme, os atores, junto  a direção e o roteiro, conseguem fazer os personagens diferenciados e característicos dentro do próprio grupo.

Com um final levemente crítico a parte da sociedade e seu desenvolvimento cultural, outra comparação inevitável é à série “Black Mirror”, certamente o filme se encaixaria em um dos episódios, isto se o mesmo explorasse mais o ponto em questão, se apresentasse um ritmo mais acelerado e suas repetições não fossem tão entediantes e previsíveis.

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Sétima Cabine

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