CRÍTICA – RESIDENT EVIL 6: O CAPÍTULO FINAL

Alice está de volta para o último capítulo da franquia Resident Evil, iniciada em 2002 com Resident Evil: O Hóspede Maldito. O filme de ficção científica e horror ainda não saiu no Brasil, mas nós já assistimos e tiramos nossas conclusões. Confira! 

O longa continua a história da guerreira Alice (Milla Jovovich) em sua batalha pela sobrevivência e por vingança contra a empresa que a usou e traiu, a Umbrella Corporation. Em seu caminho de volta onde tudo começou, Alice terá que enfrentar novas criaturas e ameaças para por um fim de uma vez por todas ao apocalipse que devastou a Terra.
Mais uma vez escrito e dirigido por Paul W. S. Anderson e estrelado por Milla Jovovich, Ali Larter, Shawn Roberts e Iain Glen, que reprisam seus papéis como Alice, Claire, Albert Wesker e Dr. Isaacs, respectivamente.

Rostos antigos, novas promessas, novo título e “mesma história”. Esse é o resumo que pode ser feito de Resident Evil 6: O Capítulo Final. O longa, recheado de ação e desnutrido de novidades, falha nos mesmos quesitos que seus antecessores.
Logo no início fica perceptível que desde 2002, quando a franquia teve seu ponto de partida, os únicos avanços foram nos efeitos especiais e em demais aspectos fotográficos e musicais. É simples: 95% do filme é alternado entre clichês e entretenimento banalizado (isso quando não misturam os dois). A quantidade de ação sem explicação ou razão torna a experiência de assistir ordinária demais, criando um filme feito apenas para quem quer ir ao cinema e ver pessoas apanhando, atirando, explodindo e dizendo frases de efeito como “Vamos matar todos eles”. É quase um filme de Michael Bay envolvendo zumbis.

Além do contexto banal, o apego aos filmes anteriores é uma prática que vem ocorrendo desde que o segundo filme da franquia foi lançado. Ser continuação não significa sempre ter a mesma história ou os mesmos tipos de personagem! E sim, tudo o que há nos filmes anteriores há nesse: um personagem que está lá apenas para trair o grupo; um inimigo que, ao final, mostra-se o mais poderoso de todos; personagens caricatos, como uma adolescente que só está lá para morrer, um valentão que gosta de arrumar brigas e tantas outras peças recicladas em mais de 10 anos de franquia. Essa insistência em não trazer nada novo faz o resultado ser ainda mais previsível, e aí é que está o problema: o filme é previsível e se leva a sério! O sentimento é de que o que vai acontecer já foi visto antes, tanto em filmes da série, quanto de ficção científica, ação e terror.
Sim, espere ‘sustos’ patéticos que se sustentam apenas por um som alto e um ‘vaso caindo’. Esse tipo de clichê está lá!
De fato, o aspecto mais revoltante do roteiro é que houve algo a se aproveitar na história, mas, como qualquer outra chance de sucesso, acabou se estendendo a mais um clichê.

Quanto aos aspectos técnicos, os efeitos visuais estão bons para um filme do gênero, com uma menção à bem trabalhada estética das locações externas.
Apesar dos satisfatórios resultados em fotografia, o 3D quase não é perceptível, não valendo de nada o uso dos óculos. Esse problema é recorrente em filmes gravados inteiramente em 2D e convertidos na pós-produção. Ou seja, esse não é o primeiro filme a sofrer com essa prática, e definitivamente não será o último.
A trilha sonora peca em exagero, mas acerta em determinados momentos de ação e movimento. Não pode ser chamada de ruim, mas definitivamente pode ser chamada de desnecessária em maior parte das cenas, servindo apenas para sentimentalizar e exaltar momentos que não possuíam uma atmosfera para tal.

Por fim, Resident Evil 6: O Capítulo Final é um filme que poderá divertir os fãs mais ávidos da franquia e espectadores que procuram por cenas de ação e explosão em demasia, ainda que as mesmas não tenham tanta razão para estarem lá.
O capítulo final, que poderia ter sido a solução, a salvação, mas acabou entregando apenas o triste “mais do mesmo”.

E aí, o que achou da nossa crítica? Não se esqueça de comentar! 

Confira o trailer:

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Sétima Cabine

Writer & Blogger

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