CRÍTICA – TROLLS

trolls4 Trolls é um filme feito para trazer nova vida (e vendas) para aqueles bonequinhos esquisitos do cabelo em pé que tão por aí faz umas décadas, os tais Trolls (que dão boa sorte? Eu lembro que era essa a idéia original a primeira vez que eu vi um). Ele é dirigido por Mike Mitchel e Walt Dohrn, que já assinaram a direção de outras animações da Dreamworks, mas quem realmente merece atenção aqui é o Justin Timberlake, que assina a direção musical do filme — principal motivo do filme valer a pena de assistir mesmo sendo uma desculpa esfarrapada para vender bonequinhos.trolls3

O roteiro é o que se espera de uma animação da Dreamworks hoje em dia, mas francamente tem uma coisa que não é superado por nenhum outro filme da Dreamworks. O principal conflito do filme está no fato que os pequenos Trolls são consumidos pelos monstruosos Berguen (não pergunte), e são a única forma conhecida para alcançar a felicidade — ainda que momentânea. Sim, você leu correto, os vilões do filme são monstros viciados em consumir os heróis do filme como drogas.  Seria como um filme com números musicais de pequenas e coloridas pedras de crack cantarolando sobre como você pode ser feliz sem elas em um fundo multicolorido e psicodélico? Pois é né, toda uma nova perspectiva para o filme.

Mas os números musicais são fantásticos. A dublagem brasileira perde um monte neste sentido, pois deixamos de ter o meu futuro marido Justin Timberlake e a minha futura esposa Anna Kendrick  (Sim, tempos modernos), além da participação do John Cleese, mesmo que breve, como o rei dos Berguen. As músicas são definitivamente o ponto alto do filme, trazendo algumas versões “troll” de famosas músicas do pop de língua inglesa que pontuam momentos do roteiro e apresentam os personagens e seus dramas para nós, além de algumas músicas originais. Algumas das músicas ficaram tão boas e pontuam tão bem certos momentos, que eu praticamente esqueci que estava assistindo um filme feito só para vender bonecos e achei que era uma obra com uma alma de verdade. Além disso, as músicas são chicletes e vão ficar na sua cabeça por horas — mas são chicletes bem gostosos.trolls1

Na dublagem brasileira os protagonistas são dublados por Jullie, que já dublou Blair Waldorf em Gossip Girl, e Hugo Bonemer, que estava no filme de Daniel Filho, Confissões de Adolescente — mas não o odeiem por isso, ele faz um bom trabalho em Trolls. A dublagem brasileira evita o pecado capital de usar estrelas sem experiência de dublagem apenas parcialmente. Trolls é a primeira dublagem de Bonemer, mas ele é um ator experiente em teatro musical e tv, e não fica pra trás da companheira.

 

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Vicente Marinho

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