CRÍTICA – X-MEN: APOCALIPSE

Dois anos após o elogiado X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido, o diretor Bryan Singer retorna à franquia cobiçada dos mutantes da Marvel com X-Men: Apocalipse, para encerrar com chave de ouro (ao menos em uma tentativa válida) a nova trilogia nos cinemas iniciada em X-Men: Primeira Classe, em 2011.

Após os acontecimentos de Dias de Um Futuro Esquecido, tudo o que vimos nos três primeiros X-Men nos anos 2000 foi desfeito, e os acontecimentos da linha temporal dos mutantes recomeçaram e em Apocalipse acompanhamos a trama na década de 80.

O filme inicia tentando explicar a origem do vilão Apocalipse (Oscar Isaac), que era um mutante considerado uma divindade para os egípcios antigos e que acaba sendo preso por anos nas ruínas de uma pirâmide até se libertar no ano de 1983, ponto final. Não há uma explicação exata da origem do vilão e se ele realmente é deus como diz ser, mas seu retorno simboliza uma ameaça à terra por conta de seus grandes poderes.

Apocalipse se enfurece porque os da sua espécie não são mais tratados como superiores e reúne uma equipe de poderosos mutantes, que incluem a Tempestade (Alexandra Shipp) e o revoltado Magneto (Michael Fassbender), a fim de destruir a raça humana e criar uma nova ordem mundial em que ele reinará. Para impedir que isso aconteça, Raven (interpretada por Jennifer Lawrence) e o Professor Xavier (interpretado por James McAvoy) conduzem uma equipe de jovens X-Men em um conflito contra um inimigo aparentemente indestrutível.

A premissa lhe soou infantil? Espere só até ver e ouvir o vilão que nomeia o subtítulo do filme. O personagem tem um tom de azul com expressões para lá de rabugentas que se estendem por todo o filme graças a maquiagem extremamente pesada e uma voz artificial NADA convivente.

Infelizmente, o vilão não é a única bagunça presente no novo filme. Mesmo com a presença de novos rostos interpretando a famosa formação dos X-Men, como a Sophie Turner de Game Of Thrones, a Fox não consegue deixar de se apoiar em rostos já conhecidos e cansados da franquia,  como a Mística de Jennifer, o Magneto de Fassbender e o Wolverine de Hugh Jackman (em uma participação curta e decepcionante neste filme).

Apesar de inegavelmente ser uma boa atriz, a Mística de Jennifer Lawrence se distancia cada vez mais da personalidade misteriosa e ambígua da personagem e dá espaço a uma versão heróica a la Katniss Everdeen de Jogos Vorazes. Já a boa atuação de Fassbender não salva seu personagem do mesmo arco infinito que se encontra desde Primeira Classe, o que acaba lhe tornando um dos maiores desastres da péssima construção de personagens presente no filme.

O roteiro do mesmo não trás nada de novo a franquia. É fraco. Não ousa trazer nenhum elemento novo a trama, que é rica em erros de continuidade e se apoia apenas nos confusos novos rostos que foram adicionados sem metade do contexto de personalidade necessário para cativar o público.

Por fim, concluo que X-Men: Apocalipse deu o chute errado em apostar numa fórmula já conhecida há anos e bastante raza, que põe o filme num patamar inferior em comparação as outras duas grandes adaptações de quadrinhos que já estrearam este ano.

X-Men: Apocalipse já está em cartaz nos cinemas nacionais e estreia nos cinemas norte-americanos em uma semana.

Confira o trailer:

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Sétima Cabine

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